domingo, 21 de março de 2010

O ADOLFO


Este tipo, que aqui enverga com visível orgulho a camisola do 'glorioso', morava no meu bairro da periferia do Barreiro (na rua de Goa, à Quinta da Lomba) e foi um dos meus companheiros de adolescência. Chamava-se (e ainda hoje se chama, felizmente) Adolfo Calixto. Lembro-me também dos seus pais; sobretudo da mãe dele, que era uma senhora de nome Maria, originária da vila de Gáfete, no Alto Alentejo, perto da minha residência actual. Quando eu deixei o bairro (e o país), que se transformou anos mais tarde, com a Telha, na actual vila de Santo André, o Adolfo ainda jogava nos júniores do Barreirense e era aprendiz (não sei de quê) nas oficinas gerais da CP. Depois tornou-se uma das vedetas do Benfica e da selecção nacional. Nunca mais o vi. A não ser na televisão. Assim como nunca mais tive a ocasião de por a vista em cima de muitos outros nossos companheiros e amigos desse tempo...

Sem comentários: