quinta-feira, 29 de julho de 2010

OS FILMES DA MINHA VIDA (34)


«ANOS DE VIOLÊNCIA»

FICHA TÉCNICA
Título original : «The Rawhide Years»
Origem : E.U.A.
Género : Western
Realização : Rudolph Maté
Ano de estreia : 1956
Guião : Earl Felton
Fotografia (cor) : Irving Glassberg
Música : H. J. Slater e Frank Skinner
Montagem : Russell Schoendgarth
Produção Stanley Rubin
Distribuição : Universal International
Duração no cinema : 85 minutos

FICHA ARTÍSTICA
Tony Curtis .................... Ben Matthews
Colleen Miller ................. Zoe Fontaine
Arthur Kennedy ................. Rick Harper
William Demarest ............... Brand Comfort
William Gargan ................. Sommers
Peter Van Eyck ................. André Boucher
Minor Watson ................... Matt Comfort
Don Randolph ................... Carrico
Robert J. Wilke ................ Neal
Trevor Bardette ................ o capitão do «Montana Queen»

SINOPSE
O jovem Ben Matthews ganha a vida jogando póquer a bordo de um casino flutuante.
Acusado, injustamente, do assassínio de Matt Comfort, um rico e estimado criador de cavalos, Ben foge para escapar à fúria dos habitantes de Galena, que acabam por vingar a morte do seu concidadão na pessoa de Carrico (seu parceiro de batota), enforcando-o num dos mastros de carga do navio fluvial «Montana Queen».
Os anos passam. Depois de ter exercido a rude profissão de vaqueiro num rancho afastado, Ben regressa a Galena para reatar relações com Zoe Fontaine, uma cantora de cabaré que ele ama, e para tentar desvendar a identidade dos verdaeiros responsáveis pelo crime que o condenou ao exílio.
Para grande surpresa sua, é em casa do próprio irmão da vítima que Ben descobre provas irrefutáveis contra os autores do homicídio do rancheiro Matt Comfort; que, afinal, são os mesmos indivíduos que, com uma certa frequência, assaltam os barcos do Mississippi para se apoderarem dos valores que estes vapores transportam.
Entre os chefes dessa quadrilha de malfeitores, encontra-se -além do desleal Brand Comfort- um influente e abastado comerciante da cidade de Galena : André Boucher, patrão e amante da bela Zoe...

O MEU COMENTÁRIO
Esta película de Rudolph Maté não é a melhor da sua filmografia western, que compreende alguns excelentes títulos, tais como «Homens Violentos» (animado pelo trio de luxo Glenn Ford-Barbara Stanwyck-Edward G. Robinson) ou como «Perdoa o Meu Passado» (onde campeia a atlética silhueta de Charlton Heston). É, no entanto, um filmezinho que ainda hoje se vê com prazer, mercê do seu invulgar entrecho policial, e com uma certa nostalgia, por tratar-se de um produto típico do cinema de série B (made in Hollywood) dos áureos anos 50.
A nível da interpretação, realce-se, sobretudo, o trabalho de Arthur Kennedy -brilhante no papel de Rick Harper, o ambíguo companheiro do herói da fita- e de Peter Van Eyck, que, em «Anos de Violência», da saíu muito bem da sua tarefa de credibilizar a figura do elegante e brutal André Boucher.
Seríamos injustos se não referíssemos o nome de Collen Miller, que, neste filme, interpreta três bonitas canções («Give me Your Love», «Happy go Lucky» e «The Gipsy whit the Fire in his Shoes») e não louvássemos o técnico de câmara Irving Glassberg, pela excelência das imagens (em luxuoso TechniColor) que ele nos ofereceu.
Diga-se ainda, a título de curiosidade, que o argumentista Earl Felton foi coadjuvado por Robert Presnell Jr. e por D. D. Beauchamp na adaptação cinematográfica de «Anos de Violência», que se inspirou numa novela de Norman A. Fox.

(M. M. S.)


Zoe (Colleen Miller) ama Ben (Curtis)...


Um dos cartazes publicitários da película nos 'States'


...mas o cínico e cruel André Boucher (Peter van Eyck) não está disposto a largar mão da moça que anima as noites do seu 'saloon'


Cartaz francês


Rick Harper (Arthur Kennedy)e Ben Matthews (Tony Curtis) : uma amizade perigosa...


Cartaz editado na Bélgica, onde o filme foi intitulado «Les Pirates du Fleuve»/«De Schuimers van de Missouri»


A popular revista 'Colecção Cinema' assegurou a novelização do filme em Portugal


Esta era uma das imagens do filme que recheava o fascículo consagrado a «Anos de Violência»

'BEAU COMME UN CAMION !'


Camião generosamente decorado. Fotografado numa estrada que conduz a Islamabad, capital do Paquistão

FRUTOS VERMELHOS


Ameixas e morangos (aos quais se podem juntar umas framboesas), macerados numa calda confeccionada com açúcar e com vinho do Porto. Mistura simplesmente deliciosa...

ISTO É UMA CARPA !


Apesar da sua cara de poucos amogos, este pescador cambojano pode considerar-se um homem feliz. Sim ! -Porque não é todos os dias que se captura um peixinho destes : uma carpa (da espécie 'Catlocarpio siamensis') com 1,72 m de comprimento e com 120 kg de peso. Irra !

DA ARMADA ESPANHOLA


Este 'Matador' (nome pelo qual é designado localmente o VTOL Hawker 'Harrier') da armada espanhola sobrevoa aqui o velho porta-aeronaves «Dédalo». Navio obsoleto, que foi substituído -há já vários anos- pelo moderno «Príncipe de Asturias»

ILHA DA BARRETA


Casotas de pescadores na ilha da Barreta. Esta ilha arenosa -situada entre a costa algarvia e o oceano- foi criada pela abertura da Barra Nova (canal resultante do corte da ilha da Culatra, que serve os portos de Faro e Olhão) no primeiro quartel do século XX. A ilha da Barreta é o ponto mais meridional do território português, se exceptuarmos a Madeira

CEREJAS - SUCULENTAS E DOCES


A época desta fruta está a acabar. Mas ainda se encontram algumas cerejas para vender; que continuam a ser deliciosas... Sejam elas da Gardunha (distrito de Castelo Branco) ou de Resende (distrito de Viseu), as nossas regiões produtoras de maior reputação...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

VELHO NAVIO


Este velho navio é o «Guiné» (ex-«La Plata»), que foi adquirido em 1922 pela firma Ed. Guedes, Lda, então sedeada em Bissau. Aquando da fundação da Companhia Colonial de Navegação, que resultou da fusão da sociedade supracitada com mais duas outras empresas (Sociedade Agrícola do Ganda e Companhia do Amboim, ambas de Angola), este navio foi integrado na frota da nova companhia de navegação

UNE FABLE DE MONSIEUR DE LA FONTAINE



LA CIGALE ET LA FOURMI

La Cigale, ayant chanté
Tout l'été,
Se trouva fort dépourvue
Quand la bise fut venue.
Pas un seul petit morceau
De mouche ou de vermisseau.
Elle alla crier famine
Chez la fourmi sa voisine,
La priant de lui prêter
Quelque grain pour subsister
Jusqu'à la saison nouvelle.
« Je vous paierai, lui dit-elle,
Avant l'oût, foi d'animal,
Intérêt et principal. »
La Fourmi n'est pas prêteuse ;
C'est là son moindre défaut.
« Que faisiez-vous au temps chaud ?
Dit-elle à cette emprunteuse.
-Nuit et jour à tout venant
Je chantais, ne vous déplaise.
-Vous chantiez ? j'en suis fort aise.
Eh bien ! dansez maintenant. »

Jean de LA FONTAINE
Fables, livre I (1668)

HONRA A JOÃO VAZ, PINTOR SETUBALENSE


Este explêndido óleo (sobre tela) intitula-se «Cais de Setúbal» e é da autoria do grande pintor naturalista sadino João Vaz (1859-1931). Homenajeado há pouco pelo município setubalense, que lhe consagrou uma muito concorrida exposição, João Vaz tirou o essencial da sua inspiração do Sado e do Tejo; cujo espírito captou como ninguém...

LONJURAS : CABO NORTE


Situado em território norueguês (latitude : 70º 10' N), o cabo Norte é um promotório rochoso com 307 metros de altura máxima. Apontado como o ponto mais setentrional da Europa (o que é falso, pois o vizinho Knivskjelloden situa-se 1,5 km mais a norte), este cabo recebe, anualmente (apesar do clima rude que o caracteriza), inúmeros turistas nacionais estrangeiros


Sol da meia-noite iluminando o cabo Norte (na província de Finnmark), que é banhado pelas águas do oceano Glacial Árctico

terça-feira, 27 de julho de 2010

IA-58 'PUCARÀ'


Estes dois bimotores da Força Aérea Argentina são aviões de ataque do tipo IA-58 'Pucarà', construídos pela firma F.M.A. (Fábrica Militar Argentina). Durante a inesperada guerra das Falkland (ou das Malvinas) foram utilizados contra as tropas britânicas e até obtiveram, inicialmente, alguns sucessos. Mas, como a sua velocidade máxima não ultrapassava os 550 km/hora, acabaram por tornar-se alvos fáceis para as armas modernas (mísseis terra-ar) dos ingleses


e alguns deles acabaram assim. Ingloriamente...

«NATCHEZ»


Réplica à escala 1/1 de um vapor de rodas que outrora sulcou o curso -ora plácido, ora tumultuoso do Mississippi, o 'Pai das Águas'- este barco, o «Natchez», já não transporta escravos, fardos de algodão, passageiros apressados e jogadores de póquer. Agora carrega turistas, que desejamm admirar as belezas de um dos maiores e mais espectaculares rios do mundo

BARREIRENSE, UM CLUBE QUASE CENTENÁRIO


Prestigiosa e prestimosa colectividade desportiva (e não só) da 'outra banda', o Futebol Clube Barreirense prepara-se para festejar -com pompa e circunstância- o seu 100º aniversário. Já no próximo ano...

OS FILMES DA MINHA VIDA (33)


«HORIZONTES DESCONHECIDOS»

FICHA TÉCNICA
Título original : «The Far Horizons»
Origem : E. U. A.
Género : Aventuras/Western
Realização : Rudolph Maté
Ano de estreia : 1955
Origem : E. U. A.
Guião : Winston Miller e Edmund H. North
Fotografia (cor) : Daniel L. Fapp
Música : Hans Salter
Montagem : Frank Bracht
Produção : William H. Pine e William C. Thomas
Distribuição : Paramount Pictures
Duração no cinema : 107 minutos

FICHA ARTÍSTICA
Fred MacMurray .................... Merriwether Lewis
Charlton Heston ................... William Clark
Donna Reed ........................ Sacajawea
Barbara Hale ...................... Julia Hancock
William Demarest .................. sargento Gass
Alan Reed ......................... Charboneau
Eduardo Noriega ................... Cameahwait
Larry Pernnell .................... Wild Eagle
Herbert Heyes ..................... presisente Jefferson
Lester Matthews ................... sr. Hancock
Ralph Moody ....................... LeBorgne

SINOPSE
Indigitados pelo presidente dos Estados Unidos para comandarem uma coluna militar que deverá percorrer a Luisiana (território de contornos mal definidos, recentemente comprado à França napoleónica) e de prolongar, se possível, a viagem até à costa do Pacífico, o capitão Lewis e o tenente Clark empreendem a subida do rio Missouri.
Numa aldeia de índios Minataree os dois oficiais vão travar conhecimento com Sacajawea, uma princesa Shoshone cativa, cujo povo vive numa das regiões do Alto Missouri que a expedição deverá atravessar.
Tendo ganho a confiança dos exploradores ao alertá-los para um pérfido ataque planeado pelos seus raptores, Sacajawea é resgatada por Lewis e Clark e autorizada a acompanhar a coluna que, naturalmente, acaba por restitui-la sã e salva à sua tribo agradecida.
De tal modo agradecida, que os Shoshones vão facultar aos expedicionários, além de um precioso apoio logístico, os guias que garantirão o sucesso da aventurosa travessia, efectuada através de regiões que, antes deles, nenhum outro branco havia profanado com a sua presença de mensageiro da civilização.
Os sentimentos de grande amizade e de franca camaradagem que unem os dois chefes da expedição vão degradar-se, à medida que o tempo passa e concorre para fortalecer o amor de William Clark pela formosa princesa pele-vermelha. É que Lewis não pode, nem quer esquecer que o seu companheiro de missão prometera casamento à aristocrática Julia Hancock, mulher que ele próprio desejava ardentemente e sonhara, um dia, vir a desposar...

O MEU COMENTÁRIO
Foi Della Gould Emmons quem, aproveitando-se do fundo histórico da expedição de Lewis e Clark, escreveu a novela «Sacajawea of the Shoshones» e sugeriu, assim, aos guionistas Miller e North, o tema e a trama deste colorido e movimentado filme de aventuras, realizado por Rudolph Maté.
A famosa viagem de exploração de Merriwether Lewis (um veterano da Guerra de Independência e ex-secretário privado do presidente Jefferson) e William Clark (oficial do exército e cartógrafo) iniciou-se em 1804 e terminou 18 meses mais tarde -em 15 de Novembro de 1805- nas margens do Pacífico. Os Estados Unidos da América davam, assim, consistência às suas pretensões de alargar o território nacional, estentendo-o das costas da Nova Inglaterra (berço da pátria) até à cobiçada Califórnia, longínqua terra banhada pelo oceano baptizado por Fernão de Magalhães.
Está hoje historicamente estabelecido que uma mulher pele-vermelha, de nome Sacajawea, acompanhou os expedicionários, ajudando-os -na sua qualidade de guia- a franquear as Montanhas Rochosas. Refira-se, ainda, que pelo nome de Luisiana se designava a generalidade dos territórios da América do norte (extra-canadianos) pertencentes à França; e que esses territórios foram cedidos ao governo de Washington (em 1803) pelo então Primeiro Cônsul Napoleão Bonaparte, a troco de 80 milhões de Francos.
Lembramos, a propósito de Rudolph Maté, realizador do filme em apreço, que ele chegou a ser um dos mais célebres e categorizados operadores de câmara de Hollywood. E que a ele se ficaram a dever (entre outras) as imagens dos inesquecíveis filmes «Joana d'Arc», de Dreyer, e «Gilda», de Charles Vidor.
«Horizontes Desconhecidos» não é nem uma obra-prima do cinema, nem um modelo de rigor histórico sobre a viagem de exploração que o inspirou. Longe disso! É apenas um produto corrente da Hollywood dos chamados Anos de Ouro, que se vê com alguma nostalgia e algum carinho meio século depois da sua estreia. O trio de actores principais (simpático e competente) não deve ter guardado recordações imperecíveis deste trabalho verdadeiramente sem grande importância na carreira de cada um deles. Afinal o que salva esta película do total esquecimento é, sem dúvida, a qualidade da fotografia de Daniel L. Fapp, que faz lembrar -a cores- as imagens que vimos em «Céu Aberto», a inolvidável fita de Howard Hawks. Que, com a obra atrás citada, nos propôs um tema similar, mas com uma qualidade nitidamente superior à fita de Mate.
O DVD com a cópia de «Horizontes Desconhecidos» já foi editado na América do norte (zona 1) e em Espanha, além de outros países da Europa. Em Portugal nada ! Mas os interessados podem gravá-lo aquando de uma das suas exibições no canal Hollywood, que o mantem actualmente na sua programação.

(M. M. S.)


Cartaz francês


Cartaz belga, com título bilingue (francês-neerlandês)


O oficial William Clark dança com a aristocrática Julia Hancock...


Primeiros encontros com os pele-vermelhas...


Outro cartaz original de «Horizontes Desconhecidos»


Os dois exploradores conversam com a guia índia da expedição...


Saudando a bandeira...


Outro cartaz belga do filme


Capa do DVD comercializado nos Estados Unidos

1492-1892 : SELO COMEMORATIVO


A administração postal dos E. U. A. emitiu este selo para comemorar o 4º centenário da chegada de Colombo às Américas. Acontecimento que deu origem a festejos grandiosos em todas as grandes cidades do país. As festas do 5º centenário foram menos pacíficas e menos espectaculares, devido às manifestações organizadas pelas nações ameríndias, que lembraram que o desembarque dos europeus no Novo Mundo foi o ponto de partida para o genocídio e para a expoliação vergonhosa dos povos autóctones. O que, historicamente, não deixa de ser verdade...


Cristóvão Colombo (ou Colon) não é propriamento um herói para os nativos da América


nem do norte...


...nem do sul

VERSALHES, 17 DE JUNHO DE 1939...


França : a última execução pública de um condenado à morte teve lugar em frente da prisão Saint Pierre de Versalhes, na madrugada de 17 de Junho de 1939. O supliciado foi Eugen Weidmann, um cidadão alemão de 31 anos de idade, residente em França, acusado de ter cometido vários crimes odiosos (associação de malfeitores, raptos, crimes de sangue, etc), de entre os quais sobressaía o assassínio de uma dançarina norte-americana. Este tipo de execuções -espectáculo degradante, que atraía inúmeros curiosos e dava azo a manifestações indecorosas por parte do público- foi proibido por um decreto-lei, assinado sete dias depois da execução de Weidmann, pelo Presidente da República Albert Lebrun. A fotografia ilustra os últimos segundos de vida do criminoso


A guilhotina (utilizada em França até ao consulado de François Mitterrand, nos anos 80) era uma máquina simples, mas de uma terrível eficácia. Mas terá sido dissuasiva ?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

OS FILMES QUE EU VI (OU REVI) ESTA SEMANA :


«A LENDA DA RAPOSA VERMELHA» (dvd)

Esta película colorida de 1941 (realizada por Irving Cummings) romanceia a vida de Belle Starr, activista confederada e chefe de ‘gang’. O papéis centrais da fita são interpretados por Gene Tierney e por Randolph Scott. «A Lenda da Raposa Vermelha» é um filme marcado pelo tempo (tem quase 70 anos !), que hoje se vê como uma curiosidade ou como objecto para estudo do cinema de inícios dos anos 40. Pelo menos à minha pessoa -que até gosta deste tipo de velharias- o seu revisionamento não suscitou um entusiasmo notável… E isso, apesar da boa qualidade da cópia (adquirida em Espanha, já se vê), que foi alvo de restauro digital, para poder agora ser comercializada no muito rentável mercado videográfico.


«WALK THE LINE» (dvd.gr)

Excelente fita de James Mangold (que a realizou em 2005), baseada na vida e na carreira do cançonetista Johnny Cash, um dos grandes nomes da música ‘country’. O papel principal (o de Cash) é magnificamente bem interpretado por Joaquin Phoenix e a figura de June Carter -o grande amor da personagem biografada- é encarnada pela também extraordinária actriz Reese Witherspoon; que, por este seu admirável trabalho, ganhou o óscar atribuído à melhor intérprete feminina. Impossível ficar indiferente a esta película de qualidade, mesmo se não se tem grande apetência pelo género. O filme de Mangold recebeu -também em 2006- uma outra preciosa recompensa : o Globo de Ouro, na categoria ‘musical’.


«UM NOME NA LISTA» (dvd)

A trama resume-se a isto : na sequência do seu divórcio com Rita Hayworth, o genial cineasta Orson Welles fixa-se temporariamente em Itália, para rodar (como actor) um filme na Cinecittà. E vê-se logo ali envolvido num misterioso crime de sangue, que ele (com a ajuda do seu ‘chauffeur’, guia e guarda-costas romano) vai tentar ilucidar. Com Danny Huston (no papel do grande cineasta norte-americano), Paz Veja e Diego Luna. Nada a assinalar de extraordinário neste filme de Oliver Parker, que se vê, no entanto, sem tédio. Talvez porque o elenco tem actores de qualidade…

OLHANDO AS PIRÂMIDES...


Vários milénios de civilização humana são aqui contemplados pelos descendentes dos constructores de mausoléus do vale do Nilo

LEMBRA-SE ?


Alguém pode dizer o nome dos três actores visíveis nesta cena de um filme realizado em 1961 por John Huston ?
-Não ? -Pois bem, trata-se de (da esquerda para a direita) Montgomery Clift, Marilyn Monroe e Clark Gable. A película em causa é «Os Inadaptados» («The Misfits»)

OH COIMBRA DO MONDEGO


Oh Coimbra do Mondego
e dos amores que eu lá tive [bis]
quem te não viu anda cego
quem te não ama não vive
quem te não viu anda cego
quem te não ama não vive

Do Choupal até à Lapa
foi Coimbra meus amores [bis]
e sombra da minha capa
deu no chão abriu em flores [bis]

(letra de Eduardo Bettencourt; música de Mário Faria Fonseca; interpretação de Zeca Afonso, entre outros)

TOUTE EST UNE QUESTION DE QI...


Einstein se trouve à un cocktail, un jeune homme vient l'aborder.
Einstein demande :
- Quel est ton QI ?
- 250.
Alors, Einstein lui parle de la relativité, des trous noirs...
Un peu plus tard, une autre personne vient l'aborder. Einstein demande :
- Quel est ton QI ?
- 150.
Alors, Einstein lui parle du droit international, des problèmes éthiques dus aux manipulations génétiques...
Un peu plus tard, une troisième personne vient l'aborder :
- Quel est ton QI ?
- 100.
Alors, Einstein lui parle du gouvernement, des prêts hypothécaires, du prix de l'essence...
Un peu plus tard, une autre personne vient l'aborder. Einstein demande :
- Quel est ton QI ?
- 50.
Alors, Einstein lui parle de Loft Story, Star Académie, l'Ile de la Tentation...
En fin de soirée, une dernière personne vient l'aborder.
Einstein demande :
- Quel est ton QI ?
- Mon cul quoi ??
Alors Einstein lui demande :
- Et l'équipe de France, ça va?

BELO E EFÉMERO


Sem palavras

DE ONTEM E DE HOJE


Já quase todas substituídas por uma nova geração de navios, as fragatas francesas da classe 'Tourville' apresentam características típicas dos anos 80 do século passado. Hoje, o 'design' dos navios de guerra privilegia as linhas ditas furtivas, com uma fraca assinatura radar...


...como as da fragata (de mesma origem) «Surcouf»