domingo, 25 de julho de 2010

«FURY»


A malta da minha geração ainda se lembra, sem dúvida, de assistir -entusiasmada- aos episódios da série do «Fúria» («Fury»), transmitida nas tardes de domingo pelo canal único da televisão que tínhamos. Enfim, que tínhamos nos cafés e nas sedes das colectividades recreativas, já que os receptores de TV eram ainda caríssimos -nesse final de década de 50 ou principio dos anos 60- e estavam fora do alcance da bolsa da esmagadora maioria dos portugueses. O «Fury» era um cavalo preto, selvagem e indomável, que era alvo da amizade de um menino do Oeste americano. Era uma série para as crianças e adolescentes que nós éramos, um tanto ou quanto ingénua, mas que inspirava boa disposição e bons sentimentos. Nada de parecido com as séries televisivas de hoje, onde impera a violência, estão recheadas de cenas de sexo (explicito ou quase) e que não fazem de nós, nem gente melhor, nem cidadãos mais solidários. Enfim... Essa série (como tantas outras, suas contemporâneas) estão agora a ser editadas em DVD's e alimentar o mercado dito da saudade. Que é, ao que parece, altamente rentável

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