quinta-feira, 8 de agosto de 2013

...ATÉ À IMPLOSÃO FINAL

Ontem foi ao ar mais um Secretário de Estado. O das Finanças. Pelo facto do seu passado de banqueiro não se coadunar -do ponto de vista ético- com as suas funções de governante. Assim, o (des)governo que temos continua a cair aos bocados, até à implosão final. Espero, muito sinceramente, que os Portugueses aprendam -uma vez por todas- com as demonstrações de aventureirismo político feitas pelos partidos da coligação governamental; que continuam a tentar (será que tentam ?) tapar buracos com gente altamente comprometida com a ruína do país. Como os vendedores de produtos financeiros tóxicos e quejandos. As eleições autárquicas aproximam-se inexoravelmente. Aproveitemos essa ocasião para dizermos um rotundo e inequívoco NÃO àqueles que fazem da política um rendoso ganha-pão (desculpai o eufemismo) e que se estão nas tintas para o bem-estar deste povo que é o nosso. Portugal precisa de governantes que façam da política o que ela deve ser : uma maneira justa e equilibrada de resolver os problemas da nação, sem perder de vista que devem ser os homens e as mulheres deste povo  o centro, o âmago das suas preocupações. E não os banqueiros. E não os grandes patrões da indústria. Que prosperam com a crise, mas aos quais, até aqui, não se tem exigido solidariedade para resolver os problemas que nos atormentam. Contrariamente ao que se faz com os portugueses mais humildes. Como os reformados e pensionistas da função pública, aos quais se anunciou, hoje, mais um corte e 10% nas suas já modestas retribuições. Chegou a hora de dizer basta ! Chegou a hora de dispensar os 'serviços' prestados à nação por parolos, por chico-espertos sem uma ponta de vergonha e de sensibilidade social ! Governo para a rua, já !

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