quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

BATALHA NAVAL MEDIEVA E FOGO GREGO

Esta ilustração (acima) mostra uma batalha naval entre um 'dromon' (pesado navio bizantino) e uma frota de esguios 'drakkars', embarcações usadas pelos escandinavos nas suas longínquas expedições. Aqui, a acção decorre no Mediterrâneo, mar onde os Viquingues não somente se aventuraram, mas onde conquistaram (no século XI) vastos territórios : a Sicília, a Calábria, mas também o litoral tunisino, no norte de África. Voltando à imagem anexada e observando-a bem, pode pensar-se que o navio de Bizâncio está em desvantagem, considerando o número das embarcações inimigas que o assediam. Mas não é certo que sairá derrotado; pois, como se pode ver, ele dispõe de uma arma terrífica e temida por todas as frotas do 'Mare Nostrum' : o fogo grego, que era expelido contra o adversário por engenhos que lembram a artilharia moderna. O fogo grego era uma mistura de produtos incendiários (cuja fórmula foi mantida secreta durante muito tempo), contida em pequenos recipientes de barro, que se estilhaçavam contra os navios inimigos (mas não só) e os incendiavam. Essa mistura de produtos altamente inflamáveis (que já existia na Antiguidade) era algo semelhante ao 'napalm', utilizado (contra as convenções internacionais, diga-se de passagem) nas guerras do século XX. ///////////// 'granadas' de fogo grego.

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