quarta-feira, 10 de junho de 2015

O HUMOR (NEGRO) DE LANDRU

Henri Désiré Landru foi um 'serial killer' francês, a quem foram imputados os assassínios de 10 mulheres e de um rapaz de 17 anos, filho de uma das suas vítimas femininas. As senhoras assassinadas por Landru eram por ele  escolhidas, geralmente, entre viúvas de guerra (muito numerosas em França no período que sucedeu ao primeiro conflito generalizado), dispondo de alguns bens. A sua identificação pela polícia e a prova dos seus crimes foram difíceis de estabelecer, porque Landru queimava os corpos dos assassinados, apagando, assim, indícios e provas. Depois de, finalmente, ter sido reconhecido culpado, foi levado a julgamento e condenado à morte. A sua execução teve lugar à entrada da prisão de Versalhes no dia 25 de Fevereiro de 1922. Antes de ser guilhotinado (às 6 h 10), fez questão de... lavar os pés. Graça que não lhe foi concedida pelas autoridades prisionais. Em contrapartida -e como era hábito propor a todos os sentenciados- foi-lhe oferecido um último copo de rum e um derradeiro cigarro. Oferta que Landru declinou, alegando «que faziam mal à saúde». Diz-se também, que nos instantes finais da sua vida, o famoso assassino em série foi abordado pelo capelão da cadeia, que lhe perguntou : «Acreditas em Deus, meu filho ?» , ao que Landru terá respondido com uma outra questão : «Senhor cura, eu vou morrer e vossemecê quer brincar às adivinhas ?». As fotos mostram Henri Désiré Landru ao tempo da sua actividade de trucidador de mulheres e os instantes (a caminho da guilhotina) que precedem a sua execução.

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