quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A TRADIÇÃO DE LEVANTAR PADRÕES

Os navegadores portugueses de antanho (sobretudo os dos séculos XV e XVI) tinham por hábito -como é sabido- deixar sinais da sua passagem pelos terras que descobriam (completamente desconhecidas dos europeus desse tempo) e que eles consideravam pertencer ao rei de Portugal. Essas marcas materiais da sua visita eram constituídas por padrões de pedra, geralmente encabeçados por uma cruz e nos quais se gravavam nomes e datas. Durante a primeira viagem de Vasco da Gama à Índia, cinco desses padrões foram levantados : o Padrão de São Rafael, junto ao rio dos Bons Sinais (costa da Zambézia, Moçambique), o Padrão de São Jorge, na ilha de Moçambique, o Padrão do Espírito Santo, em Melinde (no actual Quénia), o Padrão de Santa Maria, nas Laquedivas (arquipélago do sul da Índia) e o padrão de São Gabriel, em Calecute, na costa ocidental da Índia. Mas estes não foram os únicos testemunhos de pedra erigidos pelos Portugueses em longínquas terras. Outros foram disseminados pelas costas da América, da África e da Ásia, numa afirmação indesmentível das suas andanças pelas plagas mais exóticas do planeta Terra.

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